segunda-feira, 30 de junho de 2008

Seres Índigo

Hoje li um artigo sobre seres índigo. Mensageiros de uma nova era, estão aqui para nos ajudar na árdua tarefa da evolução. Seres encantados que transportam na sua génese os valores da consciencialização, que nos guiarão entre montes e vales, até atingirmos a essência do ser uno. Percebam e aprendam a conectar-se a estes guerreiros, assimilando o saber universal que transportam nos seus corações. Este é o tempo de mudar, quebrar amarras, romper barreiras, deixar fluir o que de mais belo existe dentro de todos nós. Acordem para a beleza da vida e todo o seu esplendor, apercebam-se das asas que vos crescem nas costas, ergam-se no ar e aventurem-se... não tenham medo. Dêem a mão a estes seres maravilhosos e deixem-se levar pelo rio de novas emoções, de volta à mais pura das inocências.

domingo, 29 de junho de 2008

Aquilo que me marcou... o nascimento do meu filho


Foi este o ponto mais marcante de toda a minha existência, não apenas pelo momento em si, mas principalmente por todos os novos sentimentos que surgiram, dando um novo sentido e orientação à minha vida.
Nunca pensei que teria filhos, não apenas por achar que não tinha perfil para pai (talvez induzido por uma vivência pessoal), mas também pelo meu entendimento das relações amorosas. Nunca podemos abafar o nosso verdadeiro eu, em sociedade ou em família, sem recebermos de volta uma mão cheia de frustrações, desilusões, tristezas e agressões. Temos o dever de sermos justos connosco e com os outros, e de modo algum podemos continuar num compromisso, onde verdadeiramente não estamos, influenciando negativamente a vivência do cônjuge e criando falsas expectativas. No meu caso pessoal, esta necessidade de mudança que sempre existiu em mim, cria-me uma necessidade de reclusão e alheamento espiritual, que maior parte das vezes não é percebido como tal. A posse e o consequente ciúme são sentimentos negativos, que não levam nada de bom para dentro de uma relação. E acreditem que nunca houve razões para isso. Em relação à mãe do meu filho... saiu a companheira que deu lugar à amiga, e espero conservá-la por muito tempo. Tudo se tornou mais fácil...
De volta ao meu bébé, é também por ele que quero fazer algo realmente importante e com significado na minha vida, de modo a deixar-lhe em testamento muito mais que meros bens materiais e experiências de nada.
A consciência do acordar para uma vida com sentido...

sábado, 28 de junho de 2008

O que raio sabemos nós?

O sentimento de mudança está cada dia mais presente. Muitas das vezes não é claro, surge timidamente entre uma torrente de pensamentos e ideais de castração, que nos remetem para um conjunto de processos rotineiros e vazios a que chamamos vida. Sinto que cada vez faz mais sentido, questionar-me sobre tudo o que sou neste momento e que caminho quero percorrer. Serei eu esta pessoa que me apresento, ou sou apenas um reflexo controlado da realidade que me rodeia? Será esta a mesma para todos ou cada um de nós cria a sua própria, com base na nossa vivência? Por curioso que pareça, todas as respostas a quaisquer questões levantadas, só poderão ser respondidas por nós próprios. Para isso temos que mudar a nossa percepção sobre tudo. Esquecer o que nos foi induzido e recomeçar de novo! Termos a coragem para o fazermos de forma concreta e real, sem tentarmos encontrar desculpas e atritos à mudança, sobre as mais diferentes formas que a nossa consciência, subtilmente, consegue inventar.
Sinto de novo alento e força para continuar, vejo um mundo de novas possibilidades que realmente me fazem vibrar. E o mais fantástico é o facto de, quanto mais acreditares neste novo desígnio, mais novas oportunidades serão criadas, orientando-te nas tuas escolhas e dando-lhe um sentido. Precisamos acreditar que somos muito mais do que aquilo que apresentamos... simplesmente porque somos!! A GRANDEZA ESTÁ EM NÓS!!
Vejam o filme que dá nome a esta mensagem pois é simplesmente fantástico, na maneira como aborda a consciencialização e nos torna cientes dela. Mostra como a ciência se cruza com a espiritualidade, para justificar estas novas ideias, dando-lhe uma forma mais assimilável, retirando o vector descrença e utopia deste cenário.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aquilo que me marcou...

Podia começar pelo dia do meu nascimento, mas sinceramente não me lembro de nada... Deve ter sido semelhante a tantos outros, com um grito de explosão a abrir caminho para o restante. Mas não é esse o sentido que vou seguir. Quero relembrar momentos, vivências, conversas, viagens, que de algum modo marcaram e tocaram a minha vida. Alguns deram-me garra, outros rudeza, senti o derrube de uns e de outros a grandeza. Todos deixaram a sua marca e é nesse sentido que quero abordá-los. A procura da paz, leva-nos a situações de puro tumulto, de agitação, de interrogação, pois só nessa loucura de emoções, encontraremos o descanso de nos conhecer-mos a nós próprios e não termos vergonha do que somos. Podemos então apagar o fogo que nos consome e debilita, e criar coragem para seguir o nosso coração na procura do ser.

domingo, 22 de junho de 2008

Crescimento

Em cada passo que dou, um mundo de lutas internas têm que ser vencidas. A habituação criou muros difíceis de derrubar, passagens estreitas ao passar, objectivos árduos de alcançar. O espontâneo surge demasiado depressa, não deixa tempo de resposta, e mais uma vez somos atraiçoados por anos de indução e reclusão, de decisões e conclusões, que nem sequer são as nossas. São meras palavras vazias no sentido da vida... Nada disso deveria ter tanta importância, jamais um desígnio nobre a ser seguido! Precisamos parar, entender o porquê de tanta dureza, mas não o façamos através de simples pensamentos, mas de sentimentos puros, de uma viagem ao fundo, ao abismo, ao início... Depois apenas precisamos de os usar como aprendizagem e melhoramento. São estes momentos, que lentamente nos vão fazendo crescer, mudar o nosso rumo e dirigir-nos a porto seguro.
"Por detrás das coisas que vemos, encontra-se algo mais vasto; tudo é um caminho, um portal ou uma janela que se abre para algo mais."
Antoine de Saint-Exupéry

Pensamento

Entre o escuro e o raiar , o sonho e o acordar, existe um momento de pura esperança onde se pode acreditar, que a simplicidade e leveza do amar, é como não ter asas mas poder voar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O Jogo

Nem sempre de vitórias se faz a história das gentes. Não considero isso muito importante, apesar de saber que necessitamos desesperadamente, enquanto país, de momentos de alegria e unidade que façam sobressair a nossa alma patriota. Esquecer as angústias com que nos auto-flagelamos, e as amarguras que deixamos entrar nas nossas vidas, talvez de propósito ou mesmo inconscientemente, mas que nos criam uma abstinência de amor próprio. Mas imagino que não seja por aí, pois vendo bem, as derrotas oferecem-nos mais possibilidades de evoluir, aprendendo que apenas em momentos como estes, pensamos em melhorar e desenvolver o nosso potencial humano, questionando as regras instituídas do que está certo ou errado, e abordando diferentes pontos de vista que nos libertam enquanto seres humanos.
Campeonato Europeu de Futebol
Portugal 2 - Alemanha 3

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mudanças

Ao tentar acompanhar as viagens do espírito, o corpo vai atrás... Sem ter sido convidado, é simplesmente arrastado, tentando não perder o equilíbrio que lhe vai garantindo alguma coesão. São mudanças de adaptação a uma vontade interior, rituais que são quebrados por motivos de afirmação pessoal. Deixar um espaço físico e trocá-lo por outro... Talvez resulte... Claro que sim! O importante é que o passo foi dado, e em direcção a mim...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ilusões

Porquê sufocar-nos na luta da visibilidade, quando tudo o que temos para mostrar são meras irrealidades...

O Grupo


Não é sempre que se têm dias assim. Entre lugares estranhos mas tão próximos, os objectivos são definidos. A força do conjunto e de cada um de nós dentro dele, em prol da unidade e objectivos comuns. Saltamos, corremos, gritamos, rimos, aprendemos e também nos esquecemos... De vários se faz um, e esse um tem mais força, ela que surge no berço das nossas contradições e supostas inferioridades. O que nos neutraliza, pode ser a nossa maior arma... Apenas precisamos de acreditar... em quem somos.
Sever do Vouga

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Cores




Entre altos e baixos, direitas e esquerdas, flutuam breves momentos, quase imperceptíveis no correr do mundo. A vida anda ligeira, indiferente à pequenez dessas imagens, que pela sua simplicidade e pacatez se limitam a ser aproveitadas por algumas almas penadas que procuram algo mais... Nada de demasiado importante, apenas a possibilidade de desenharem em folhas brancas de papel, caminhos de afirmação, conhecimento e muita cor. A cor do céu, do mar, da terra, do raiar e do sonhar. A cor da satisfação e da gratidão. A cor da simplicidade, da alegria e de todas as coisas que um dia nos fizeram chorar. A cor da vida... primeiro cá dentro e depois para fora!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A concha

Antes ainda de perceber o que me traz aqui, e o que me leva a este desígnio de encetar um qualquer tipo de mudança na minha vida, sou confrontado com a dureza do meu corpo físico e da sua falta de versatilidade, quando confrontado com um ataque de seres microscópicos, que de uma maneira muito racional, nos ligam a uma realidade vivencial e nos remetem para uma ideia de que tudo também passa por aí. Essa concha que nos transporta por esta vida, que nos liga a um mundo físico e ao destino que nos colocou aqui... É a dureza e a leveza, a rocha e o vento, que coabitam e se auxiliam para percorrermos o caminho. É assim... apenas não nos podemos esqueçer que existem duas faces da mesma moeda... e ambas importantes!!

O começo...


Crio este espaço, para que sirva como refúgio e diário de uma viagem que estou prestes a iniciar, e da qual quero manter um registo para mim próprio e para o meu filho, mas que ao mesmo tempo possa ser partilhado, com quem se sinta identificado com os conteúdos e significados do mesmo.
Tudo começa agora...
"Tememos as nossas maiores possibilidades (...). Normalmente, temos medo de nos tornarmos naquilo que vislumbramos nos nossos momentos mais perfeitos, nas mais perfeitas circunstâncias, em tempos de grande coragem. Regozijamo-nos com a possibilidade que vemos em nós, nesses momentos áureos, e no entanto, simultaneamente, estremecemos de fraqueza, espanto e medo, diante dessas mesmas possibilidades."

Abraham Maslow