segunda-feira, 21 de julho de 2008

Reencontro

Como podem duas almas gémeas conspirar arduamente para a destruição do elo que alimenta a sua verdadeira identidade? Como é possível dois corpos de luz lutarem contra a força que os une na grandeza de um amor puro e real? Não me parece nada lógico e muito menos natural que deixemos invadir um santuário, e que sejamos nós próprios a mão que indica o caminho e mostra a porta do templo, ajudando na corrupção efectiva dos valores que aí estão enraizados, como pilares de sustentação que protegem a nossa alma dos caçadores furtivos. Minam-se as bases e tudo desmorona... pelo menos aquilo que interessa e importa! Simples desrespeito por nós próprios, falta de coragem de lutar, agrura no modo de actuar... E quando tudo se começa a esvair em pó e a ser levado pelo vento frio da tristeza, surge uma certeza inquestionável vinda de dentro de nós que nos mostra a indivisibilidade da unidade... Um sopro de vida na procura da semente da compreensão entre seres, que sempre viajaram juntos, lutaram juntos e celebraram juntos. Simplesmente foi feito para ser assim. Obrigado por esta oportunidade de voltar a ver o caminho correcto!!
Porto Côvo - FMM

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