segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Libertação

Sempre me senti preso por uma indumentaria material que transportamos nesta nossa experiência por terras de Gaia. Prendia-me os movimentos, vergava-me as costas, mantinha-me bem rente ao solo, e com isso a vontade de cortar amarras sempre foi uma constante, num objectivo de criar asas e voar. Mas à medida que a consciência se começou a elevar, a vibrar mais rapidamente, entendi que essa contingência não é um atributo existencial da matéria. É apenas quando nós próprios nos propomos a que assim seja, em nome de uma experiência vivencial, própria deste planeta de terceira dimensão. Nós o impomos a nós próprios e apenas nós nos podemos desapegar dessa condição. Não cortando partes dessa vestimenta em troco de uma leveza ilusória, mas sim transmutar essas parcelas, elevando a sua vibração e usando depois esse crescimento para nos catapultar-mos até ao Amor incondicional, pois quanto mais fundo mergulhar-mos na densidade, mais longe atingiremos o outro oposto. Devemos observar a densidade, e através dos pensamentos e imaginação, apelar-mos ao alquimista que somos, transformando o ferro em ouro... A consciência é fundamental nesse processo, pois a partir dela apenas vemos a Luz... pois essa é a tendência natural da Existência.
Que assim seja para todos nós...

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