terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sinto-me perdido...


Cheguei a um ponto de total indecisão! Perdido, luto por me manter desperto para as decisões a tomar, de modo a garantir alguma coesão interna que teima em querer partir para parte incerta. Sinto-me levar através do tempo que me tornou ausente, e é cada vez mais difícil evitar a passagem para novas realidades, que de modo algum me são claras, mas que se apresentam perante mim e me obrigam a pensar. Preciso de apoiar-me na bengala do espírito, e aí encontrar o conforto e a calma que necessito... Criar em mim referências interiores que me mantenham à tona da agua. Mas a confusão teima em reinar, e sinto-me desfazer numa antiga clareza que apenas me desilude. A matéria empurra-me nesse sentido, e pede-me resultados lógicos, o espírito mostra-me o caminho contrário, e eu no meio, isolado e desolado, recorro a gritos de silêncio, que me enchem o sonho de ser frágil, e me deixam à deriva no mar eterno...

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